Não importa em
qual cidade do Brasil você esteja, seja no meio do mato, na cidade ou na praia,
faça chuva ou faça sol, convenhamos que hoje o dia amanheceu mais cativante e
com um toque de paixão no ar. Seja você solteiro, namorado, casado, divorciado
ou até viúvo, é hoje que lembramos cada um do seu par e da sua relação
monogâmica, ou seus pares e seu harém, se assim preferir. No dia dos namorados,
o NUPAS apresenta pra vocês os animais monogâmicos, solteirões convictos e
aqueles que admiram um bom harém.
Começamos por
aqueles que vivem um amor tão arrebatador que depois que se conhecem quase
trocam juras de amor – se não fossem animais, claro - e literalmente vivem
juntos até que a morte os separem. Um exemplo muito conhecido é o João de Barro
(Furnarius rufus), o casal constrói o ninho utilizando barro úmido,
esterco e palha, em formato de forno de barro, que pode ser facilmente
identificado e visualizado no alto de árvores e postes. O interior do ninho
possui uma parede separando a entrada da câmara incubadora, diminuindo as
correntes de ar e o acesso de possíveis predadores. Eles não utilizam o ninho
por mais de duas estações seguidas, realizando um rodízio entre dois ou três
ninhos, quando não há mais espaço eles constroem em cima ou ao lado do ninho velho.
Outros exemplos de animais que vivem em casal são a Curicaca (Theristicus
caudatus) e o Papagaio-charão (Amazona pretrei).
Como todo
solteirão bem seguro de si, eles conquistam as fêmeas na época em que elas
estão mais propensas a se sentirem atraídas. Esse processo ocorre na grande
maioria dos animais, sejam mamíferos ou aves, são nos períodos de reprodução
que o macho e a fêmea se procuram para acasalarem e procriarem. Trazendo esse
exemplo para a nossa região, encontramos o Puma (Puma concolor), os animais vivem isolados e na época de reprodução
– não específica – os animais copulam. A fêmea permanece grávida por
aproximadamente 90 dias e após o nascimento o filhote vive sob os cuidados da
mãe até os dois anos de idade.
Há ainda
aqueles mais ousados que constituem um harém, formando um grupo seleto, no qual
as fêmeas se conhecem e mesmo assim convivem super bem. As capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) são exemplos
de roedores que vivem dessa maneira. Em um grupo formado por um número variado,
geralmente não ultrapassando vinte indivíduos, constituído de machos e fêmeas,
no qual o macho alfa é o principal procriador.
Querido
leitor, brincadeiras a parte, desejo que você aproveite essa noite,
independente do seu “status de relacionamento”!
Por: Thaís Hipolito
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